VI encontro brasileiro de educomunicação III educonsul - Diversidade e Educomunicação: tecendo saberes e integrando práticas


Socializando...



De 10 a 12/06 estivemos presentes num dos maiores eventos da Educomunicação. Tivemos o privilégio de debater com diversos especialistas com experiências em políticas e práticas da comunicação relacionadas ao tratamento das questões inerentes às vivências da diversidade em seus diferentes ângulos. Discutimos também os principais elementos para entender qual tem sido a contribuição da Educomunicação para a proposição de referenciais destinados a construir ecossistemas comunicativos ricos por suas aberturas às diferenças.


O evento contou com personalidades ilustres como o Dr. Ismar de Oliveira Soares - Presidente da ABPEducom e NCE/USP e pela jornalista argentina Silvia Bacher. 

Professor Ismar é Presidente da ABPEducom e Silvia Bacher é Fundadora de Las Otras Voce, ONG que trabalha com a produção midiática por jovens em 400 escolas de todo o país, participando,como membro do Conselho Assessor da Comunicação Audiovisual e Infância (CONACAI), vinculada ao governo federal, na Argentina.

Enquanto o Prof. Ismar contextualizou o tema do evento, Silvia falou da política pública de seu pais e da educação midiática de crianças e jovens.  Abordou também o tema das conquistas da sociedade civil em pressionar o congresso da Argentina para a aprovação da Ley de Medios, um instrumento jurídico em benefício da democratização da comunicação no pais vizinho, que dispõe de um capítulo especial sore a relação mútua entre infância/adolescência, de um lado, e sistema midiático, de outro.

O evento contou também a mesa magna, ao nosso ver, cujo tema abordado foi Diversidade e educomunicação: tecendo saberes  e integrando práticas, nas figuras ilustres do dr. Joel Zito, diretor da Casa de Criação Cinema, do Rio de Janeiro-RJ. 

Fonte: Abpeducom


"O nosso inconsciente cultural é contaminado pela estética televisiva, na qual a imagem do negro é preterida", destacou. 


 O indígena não se vê nos livros didáticos
"Nós, indígenas estamos cansados dos estereótipos colocados sobre nós". Assim, expressou-se a professora Dra. Naine Terena de Jesus da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) que discute a diversidade a partir da identidade indígena. A ausência dos índios nos livros didáticos é um grande desafio enfrentado nas escolas indígenas, pois se "eles não se veem, também não se reconhecem". 

 Comunicação é direito humano
O direito à comunicação teve duas abordagens a partir das práticas educomunicativas da Revista Viração, de São Paulo-SP, e da Rede de Jovens Jornalistas de Guiné-Bissaú, África. Nesse contexto, a comunicação é visto como um direito humano que precisa ser valorizado, encontrando potencialidade no protagonismo juvenil por meio de uma produção colaborativa.

Educomunicação, gênero e raça/etnia.




Quisera um dia chegar às escolas o verdadeiro sentido da educação e papel dos professores com a mesma magnitude como a Dr. Sátira Machado /SEDUC e Dr. Maria da Graça Gomes Paiva/ SMED-POA desempenham seus papéis. Onde o respeito ao outro na sua totalidade seja o norte para que a educação brasileira se transforme e seja mais humana e igualitária.

Que os professores continuem ocupando os estabelecimentos de ensino, públicos ou privados, se realmente tiverem competência para completar o seu ser com o ser do outro. Que o afeto e a afetividade sejam e estejam presentes, permanentemente, para que a escola seja um ambiente de prazer, alegria, aprendizagem e onde as crianças e os adolescentes sintam-se protegidos, seguros, bem-quistos e capazes de resolver suas inquietudes e adversidades, que por vezes o meio familiar não é capaz ou não tem condições de auxiliá-los, mas que a escola com vida e por lidar com vidas tem que ter esta competência!!
‪#‎6educom3sul‬


Interessante












“A educação integral não é uma tecnologia social, é uma nova forma de viver a vida.”



Em palestra intitulada “A política de educação integral no Brasil: ampliação de direitos para outros tempos e espaços educativos”, Moll pontuou que o país ainda vive intensas desigualdades sociais e que a maioria dos territórios ainda são segregadores e historicamente seguem excluindo parte da população brasileira.
Moll explicou que, embora não seja uma política de educação integral, o programa Mais Educação, do governo federal, iniciou a discussão da educação integral e do direito à cidade e aos espaços e serviços públicos em todas as regiões brasileiras. Hoje 87% dos municípios aderiram ao programa, que por pressuposto faz a escola se apoiar naquilo de melhor que a comunidade oferece.
Contudo, para a diretora, o programa deixa muitos municípios em uma situação confortável, sem pressupor uma reformulação da política local. “O dinheiro cai na conta, as escolas fazem oficinas – algumas até muito interessantes – mas o sistema permanece o mesmo”, explicou.
Para ela, é preciso repensar toda a estrutura da educação, da rede local e do imaginário da sociedade. “Estamos falando de uma mudança de paradigma, de uma nova forma de pensar nossas relações sociais, pressupondo horizontalidade nos processos educativos, valorização dos saberes comunitários no currículo e uma efetiva ação intersetorial para garantir os direitos sociais dos indivíduos”, justificou.
Moll explicou que cabe à gestão pública o papel de articular essas forças e sujeitos sociais, o financiamento das ações que nasçam de necessidades e exigências deste novo processo e mediar os interesses – não só diferenciados, mas antagônicos – dos envolvidos de todos os setores e segmentos sociais (escola, órgãos públicos e comunidade). “Nenhuma educação será integral se ela não ajudar a conectar o sujeito com o seu território. Tenho certeza que precisamos do que Paulo Freire chamava de inéditos viáveis – não vamos mudar o mundo com as mesmas fórmulas,” indicou, relembrando o educador pernambucano.
E, segundo Moll, a escola é essencialmente um dos maiores espaços dessa articulação. “Podemos pensar em uma sociedade sem escolas em sociedades que já efetivaram os direitos sociais da população, o que não é nosso caso”, apresentou, salientando que a escola é por vezes o único espaço público reconhecido pela população na comunidade.
Permanência
Com a universalização do ensino e com a inclusão da obrigatoriedade da educação escolar para a população de 4 a 17 anos de idade, Moll indicou que é preciso atentar para a permanência. Segundo a coordenadora, dos mais de 50 milhões de estudantes brasileiros, 17 milhões são filhos de beneficiários do Bolsa-família. “Temos que garantir a permanência e a aprendizagem significativa dos nossos estudantes, compreendendo-os no cenário de desigualdade do país”, disse.
Segundo dados do INEP apresentados pela coordenadora, em estudo que reuniu 180 indicadores sociais, o índice de desenvolvimento humano médio (IDHM) no Brasil em 1991 de 99,2% dos municípios brasileiros era baixo ou muito baixo. Em 2000, essa porcentagem passou para 71,5% e em 2010, 25,2% dos municípios tinham IDHM baixo ou muito baixo e 34,7% passaram a alto ou muito alto, uma melhora exponencial.
Para a diretora é preciso também repensar os sistemas de avaliação, garantindo que eles não sejam mais um instrumento de fracasso escolar. “Não podemos nem ter a aprovação automática, nem a reprovação automática. Precisamos desenvolver sistemas que dêem conta dessa atenção durante o processo pedagógico, apoiando permanentemente esse estudante ao longo de todo seu processo de aprendizagem”.
O Seminário Teias de Cidadania acontece até sexta-feira (27/9), reunindo educadores, professores universitários, estudantes e gestores públicos em diferentes mesas de diálogo e exposições de experiências.
Fonte: AQUI

Formação da Lousa na Escola Estadual Ildefonso Simões Lopes

No dia 1º de junho estivemos na escola Rural de Osório para dar suporte a professora Sirlei Trespach de Souza quanto ao uso da Lousa Digital.

Parafraseando  José Manuel Moran no artigo “Educar com tecnologia”, a questão fundamental não é a tecnológica. As tecnologias podem nos ajudar, mas, fundamentalmente, educar é aprender a gerenciar um conjunto de informações e torná-las algo significativo para cada um de nós, isto é, o conhecimento (MORAN, 2001).

Mas é importante ressaltar que a tecnologia aliada à educação possibilita a apresentação do conteúdo curricular de modo diferenciado, o que pode deixar o processo de aprendizagem mais interessante, tanto para o professor, quanto para o aluno.




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