Encontro dos orientadores do PACTO na FACOS











No dia 15/04 ocorreu o Encontro dos Orientadores do PACTO na FACOS sob a coordenação da professora e colega de CRE, Sonia Milanezi.
Os professores passaram o dia socializando experiências e trazendo questionamentos para o grande grupo após terem recebido capacitação na FURG em Rio grande na semana passada.
O NTE será parceiro do programa, uma vez que toda assessoria pedagógica no uso das TICs passará por nós.
Foi um dia rico!! Muito bom ver o emprenho dos professores engajados em mais esta função.
Bom trabalho a todos!!!

Além do mico-leão-dourado e do lobo-guará, outro mamífero tropical parece caminhar para a extinção

Não poderia deixar de compartilhar esta brilhante publicação do colunista  Thomaz Wood Jr da revista Carta Capital sobre a extinção daquele que para nós professores é quem norteia o ensino: o estudante.

Segue a obra prima. Boa leitura!!!



Diz-se que uma espécie encontra-se ameaçada quando a população decresce a ponto de situá-la em condição de extinção. Tal processo é fruto da exploração econômica e do desenvolvimento material, e atinge aves e mamíferos em todo o planeta. Nos trópicos, esse pode ser o caso dos estudantes. Curiosamente, enquanto a população de alunos aumenta, a de estudantes parece diminuir. Paradoxo? Parece, mas talvez não seja.
Aluno é aquele que atende regularmente a um curso, de qualquer nível, duração ou especialidade, com a suposta finalidade de adquirir conhecimento ou ter direito a um título. Já o estudante é um ser autônomo, que busca uma nova competência e pretende exercê-la, para o seu benefício e da sociedade. O aluno recebe. O estudante busca. Quando o sistema funciona, todos os alunos tendem a se tornar estudantes. Quando o sistema falha, eles se divorciam. É o que parece ocorrer entre nós: enquanto o número de alunos nos ensinos fundamental, médio e superior cresce, assombram-nos sinais do desaparecimento de estudantes entre as massas discentes.
Alguns grupos de estudantes sobrevivem, aqui e acolá, preservados em escolas movidas por nobres ideais e boas práticas, verdadeiros santuários ecológicos. Sabe-se da existência de tais grupos nos mais diversos recantos do planeta: na Coreia do Sul, na Finlândia e até mesmo no Piauí. Entretanto, no mais das vezes, o que se veem são alunos, a agir como espectadores passivos de um processo no qual deveriam atuar como protagonistas, como agentes do aprendizado e do próprio destino.
Alunos entram e saem da sala de aula em bandos malemolentes, sentam-se nas carteiras escolares como no sofá de suas casas, diante da tevê, a aguardar que o show tenha início. Após 20 minutos, se tanto, vêm o tédio e o sono. Incapazes de se concentrar, eles espreguiçam e bocejam. Então, recorrem ao iPhone, à internet e às mídias sociais. Mergulhados nos fragmentos comunicativos do penico digital, lambuzam-se de interrogações, exclamações e interjeições. Ali o mundo gira e o tempo voa. Saem de cena deduções matemáticas, descobertas científicas, fatos históricos e o que mais o plantonista da lousa estiver recitando. Ocupam seu lugar o resultado do futebol, o programa de quinta-feira e a praia do fim de semana.
As razões para o aumento do número de alunos são conhecidas: a expansão dos ensinos fundamental, médio e superior, ocorrida aos trancos e barrancos, nas últimas décadas. A qualidade caminhando trôpega, na sombra da quantidade. Já o processo de extinção dos estudantes suscita muitas especulações e poucas certezas. Colegas professores, frustrados e desanimados, apontam para o espírito da época: para eles, o desaparecimento dos estudantes seria o fruto amargo de uma sociedade doente, que festeja o consumismo e o prazer raso e imediato, que despreza o conhecimento e celebra a ignorância, e que prefere a imagem à substância.
Especialistas de índole crítica advogam que os estudantes estão em extinção porque a própria escola tornou-se anacrônica, tentando ainda domesticar um público do século XXI com métodos e conteúdos do século XIX. Múltiplos grupos de interesse, em ação na educação e cercanias, garantem a fossilização, resistindo a mudanças, por ideologia de outra era ou pura preguiça. Aqui e acolá, disfarçam o conservadorismo com aulas-shows, tablets e pedagogia pop. Mudam para que tudo fique como está.
Outros observadores apontam um fenômeno que pode ser causa-raiz do processo de extinção dos estudantes: trata-se da dificuldade que os jovens de hoje enfrentam para amadurecer e desenvolver-se intelectualmente. A permissividade criou uma geração mimada, infantilizada e egocêntrica, incapaz de sair da própria pele e de transcender o próprio umbigo. São crianças eternas, a tomarem o mundo ao redor como extensão delas próprias, que não conseguem perceber o outro, mergulhar em outros sistemas de pensamento e articular novas ideias. Repetem clichês. Tomam como argumentos o que copiam e colam de entradas da Wikipédia e do que mais encontram nas primeiras linhas do Google. E criticam seus mestres, incapazes de diverti-los e de fazê-los se sentir bem com eles próprios. Aprender cansa. Pensar dói.

Informações

Para este ano o NTE/Osório conta com nova rodada de Formação de Tablets ( Abril,Maio,Junho), Laboratório Móvel (Maio,Junho), Simpósio de Práticas Digitais (Maio) entre outros.
Os projetos estão em fase conclusiva, alguns com previsão e assim que estiver tudo ok as escolas serão comunicadas.
Esperamos que este ano seja proveitoso e que, realmente,o professor faça inserção das TICs em seu fazer pedagógico.
Fonte da imagem


De 7 a 10 de Maio de 2014, no Centro de Eventos da PUC,em Porto Alegre,acontecerá o 15º FISL. Lembramos que as inscrições estão abertas e que este evento é imperdível.

Inscrições AQUI 

Entrega dos tablets para os orientadores do PACTO






No dia 04/04 os orientadores do PACTO estiveram presentes no Núcleo de Tecnologia de Osório afim de receberem os tablets que farão uso durante a foramação do programa e em seu fazer pedagógico.
O PACTO está sob a coordenação da professora Sonia Milanezi na 11ª CRE/Osório a qual estará, junto aos professores, participando da formação na FURG de 8/04 a 11/04.

Começa formação na rede estadual para Pacto pelo Fortalecimento do Ensino Médio

Está sendo iniciada nesta semana no Rio Grande do Sul a etapa de formação continuada dos professores que vão atuar como orientadores de estudos do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio. No Estado, seis universidades públicas vão coordenar, junto da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), o processo de formação, que será acompanhado por assessores da Seduc.

O Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio é uma proposta do Ministério da Educação e tem por objetivo oferecer formação continuada aos professores do ensino médio nas 27 unidades da Federação. Para que se concretize, o Pacto depende da adesão das secretarias estaduais, de universidades públicas e dos professores do ensino médio. Conforme dados do censo escolar, o País tem 495,6 mil docentes desta etapa do ensino, que lecionam em 20 mil escolas públicas. Os 26 estados e o Distrito Federal já aderiram ao Pacto e agora é a vez da adesão dos professores. (Fonte: Portal Brasil).

Entre 9 e 11/4 haverá formação em dois polos. A Furg trabalha com professores da 4ª, 11ª e 18ª CREs (Caxias do Sul, Osório e Rio Grande) e a UfPel, em Pelotas, com professores da 5ª, 12ª e 16ª Coordenadorias (Pelotas, Guaíba e Bento Gonçalves).

O Processo formativo consiste em seis módulos: 

Módulo I – de março a julho de 2014 • Ensino Médio e Formação Humana Integral • Princípios Orientadores Do Ensino Médio Politécnico: Politecnia, Pesquisa Como Princípio Pedagógico, Reconhecimento Dos Saberes, Relação Teoria-Prática. 

Módulo II • O Jovem Como Sujeito Do Ensino Médio • Pesquisa Como Princípio Pedagógico • Politecnia 

Módulo III • O Currículo do Ensino Médio, seus Sujeitos e O Desafio da Formação Humana Integral • Pesquisa como Princípio Pedagógico • Trabalho como Princípio Educativo • Ensino Médio Integrado à Educação Profissional • Politecnia 

Módulo IV • Áreas do Conhecimento e Integração Curricular • Relação Teoria-Prática • Interdisciplinaridade • Currículo Contextualizado • Pesquisa como Princípio Pedagógico 

Módulo V • Organização e Gestão Democrática da Escola • Cidadania • Participação 

Módulo VI • Avaliação Emancipatória no Ensino Médio

Cadernos: AQUI

Fonte: Educacao